A segunda oficina da Jornada Formativa da Agricultura Familiar com cooperativas apoiadas pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) foi realizada na sexta-feira (7), na sede da pasta estadual. A jornada teve como tema “Agregar valor e acessar mercados”.
Nesta segunda edição, a oficina discutiu o acesso a políticas públicas, viabilidade e regularidade de empreendimentos associativos e cooperativos da agricultura familiar e economia solidária. O secretário executivo da SDA, Marcos Jacinto, frisou a importância do ciclo formativo com as cooperativas. “Este segundo momento é extremamente importante, uma vez que a gente dá continuidade a esse processo de diálogo, formação e qualificação junto aos empreendimentos coletivos no Ceará. Os temas debatidos foram relevantes para dar suporte aos empreendimentos associativos”, destacou. Devido a importância do debate sobre os temas, as formações vão acontecer durante todo o ano, frisou o secretário Marcos Jacinto.
Ciclo formativo
A primeira oficina aconteceu em novembro, com participação de 20 cooperativas e abordou o mercado privado, com desafios e oportunidades. Kauã Maia, da Cooperativa Agroindustrial Luís Carlos (Copalc), de Chorozinho, localizada na Região Metropolitana de Fortaleza, esteve presente na primeira oficina. Nesta segunda formação, ele reforçou a relevância de políticas públicas de apoio às associações.
“É excelente garantir toda a formação e capacitação de líderes e gestores de cooperativas para o desenvolvimento agrário e da agricultura familiar do nosso Estado. É isso que dá forças para que a gente possa crescer e se desenvolver cada vez mais na área do cooperativismo”, agradeceu o jovem.
O secretário nacional de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Wanderley Ziger, destacou o debate sobre as políticas públicas de fortalecimento dos empreendimentos associativos e cooperativos da agricultura familiar. “Nós gestores da política pública precisamos discutir os programas que garantam suporte às famílias do campo. Cada dia mais estamos percebendo o esvaziamento do campo. Nós devemos buscar alternativas de base para o nosso campo. Qual o desenho da agricultura familiar do Ceará e do Brasil e do Ceará daqui a 20 a 30 anos”, indagou. O evento também contou com a presença do consultor do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Wilson Dias.
Além da SDA, foram convidados representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Ceará (Fetraece), da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB Ceará), da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes Ceará), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST Ceará) e da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (UNISOL Ceará).